Em contato com a pele, o cerol e seus assemelhados, como a “linha chilena” (versão ainda mais perigosa, que substitui o vidro por pó de alumínio), têm o mesmo poder cortante de uma navalha. Somando a dificuldade de fiscalização pelos órgãos públicos com o aumento acentuado da frota de motocicletas nos últimos anos, o resultado é que o número de acidentes com as linhas afiadas - muitos instantaneamente fatais é cada vez maior. Mas a ameaça das linhas cortantes também se estende a pedestres, ciclistas, paraquedistas, praticantes de voo livre e até pássaros.
Mesmo não havendo estatísticas oficiais a respeito, estudos apontam que, entre os motociclistas, de cada dez lesões, oito atingem a região entre o pescoço e a face. Em sua maior parte, as mortes são causadas pela grande perda de sangue decorrente de cortes profundos nas artérias que passam por essa região.

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